segunda-feira, 24 de maio de 2010

Primeira Guerra Mundial

Componentes: Amanda, Daniela, Jéssica, Natan

As causas da guerra foram: a partilha da África e Ásia deixara Itália e Alemanha insatisfeitas pois não poderiam usufruir de colônias ricas em matérias primas como França e Inglaterra, a corrida econômica e armamentista das potencias européias gerando vários conflitos de interesses entre as nações, o nacionalismo e rivalidades. O começo se deu aparentemente pelo assassinato do Príncipe do Império austro-húngaro Francisco Ferdinando durante uma visita a Saravejo; quando investigado o caso mais afundo descobriu-se que o autor da façanha havia sido um jovem integrante do grupo sérvio chamado Mão-Negra, contrário a influencia Áustria-Hungria na região dos Balçãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra a Servia.


Com a guerra tendo seu inicio os países europeus começaram a fortalecer suas alianças que já eram formadas desde o inicio do século XX, de um lado havia a Tríplice Aliança integrada por Itália (a qual mudou de aliança em 1915), Império Austro-Húngaro e Alemanha, em contra partida a Tríplice Entente formada pela França, Rússia e Reino Unido.

A guerra se desenvolveu principalmente em trincheiras, durante dois anos e meio abrigavam-se nesse complexo tendo como ‘vizinhos’ não apenas seus companheiros mas também ratos e outros parasitas e também conviviam com lama, pó, frio ou calor dependendo da época do ano, eram protegidas por redes de arames farpados e ninhos de metralhadoras, em muitas tentativas de ataques as duas partes perdiam inúmeros soldados e só conseguiam conquistar poucos metros de território, ou muitas vezes, nenhum. A fome e doenças foram inimigas dos guerreiros, mas também houve a utilização de novas tecnologias bélicas para a época como tanques de guerra e aviões.

O final da guerra começou a se dar quando a Rússia abandonou a luta, seu exercito já estava dizimado e os que restavam recusavam-se a lutar, e a entrada dos EUA ao lado da França e Reino unido, na verdade isso só aconteceu os EUA haviam feito grandes investimentos nesses dois países, por isso visava um bom retorno.

A Alemanha possuía a maior frota de submarinos, e em 1917 criou a campanha “sem restrições” onde quaisquer navio com bandeira inimiga seria fortemente atacado, o que prejudicaria até os seus próprios aliados, pois dependiam do abastecimento de diferentes países.

Os EUA continuavam auxiliando os países da tríplice Entente mas até certo ponto se considerava neutro perante toda situação, vendo que isso poderia prejudicar fortemente os seus negócios saiu de cima do muro, e quando a Alemanha revelou ao seu presidente que tinha planos de bloquear as Ilhas Britânicas foi que realmente os EUA entraram na guerra; seu apoio financeiro a Entente foi decisivo e economicamente foi um golpe para a campanha submarina da Alemanha que começou a ser bloqueada ao mesmo tempo em que entravam em cena os contingentes norte americanos o que provocou a quebra do equilíbrio mantido pelas potencias centrais.

Culpada pela guerra a Alemanha foi obrigada a assinar o tratado de Versalhes, o qual lhe impôs fortes punições e restrições, as quais foram: a redução de seu exercito, sua indústria bélica controlada, perdera a região do corredor polonês, teve de devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. Fora daí que se iniciara o nazismo e consequentemente a 2ª Guerra Mundial.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Revolução de 1930

Componentes: Pedro, Victória, Vagner, Wellington, Willian Gonçalves.

Na república velha (1889-1930), vigorava no Brasil a chamada "política do café com leite", em que políticos de São Paulo e de Minas Gerais, se alternavam na presidência da república.


Porém com o impacto da crise de 1929, o então presidente paulista Washington Luís resolveu apoiar a candidatura de seu conterrâneo Júlio Prestes. Conhecida como “Política do Café Puro”, no que foi apoiado por presidentes de 17 estados. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba foram os únicos estados que negaram apoio a Júlio Prestes. Os políticos de Minas Gerais ficaram insatisfeitos com a indicação de Júlio Prestes, pois esperavam que Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, que governava aquele Estado, fosse o indicado, de acordo com a “política do café com leite”. Antônio Carlos ficaria conhecido como o “Arquiteto da Revolução de 1930”.

Os estados insatisfeitos com a indicação de Washington Luís uniram-se a políticos de oposição de diversos estados, inclusive do Partido Democrático de São Paulo, para se oporem à candidatura de Júlio Prestes, formando, em Agosto de 1929, a Aliança Liberal. Em 20 de Setembro do mesmo ano, foram lançados os candidatos da Aliança Liberal às eleições presidenciais: Getúlio Vargas como candidato a Presidente e João Pessoa (Presidente da Paraíba) como candidato a vice-presidente.

A candidatura e o programa da Aliança Liberal contaram com o apoio, além dos três governos estaduais e de partidos de oposição de vários estados, tiveram também o apoio do Partido Democrático de São Paulo e o Partido Libertador do Rio Grande do Sul. Apoiaram a Aliança Liberal intelectuais, membros das camadas médias urbanas e a corrente político-militar chamada “Tenentismo” e três futuros presidentes da república.



As eleições e a revolução: As eleições foram realizadas no dia 1º de Março de 1930 e deram a vitória a Júlio Prestes que obteve 1.091.709 votos contra apenas 742.794 dados a Getúlio, ressaltando que Getúlio teve 100% dos votos no Rio Grande do Sul.

A Aliança Liberal recusou-se a aceitar a validade das eleições, alegando que a vitória de Júlio Prestes era decorrente de fraude, além disso, deputados eleitos em estados onde a Aliança Liberal conseguiu a vitória, não obtiveram o reconhecimento dos seus mandatos. A partir daí, iniciou-se uma conspiração, com base no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais. Que já no início sofreu um revés em Junho com o brado comunista de Luís Carlos Prestes que seria o comandante militar da revolução mas dela desistiu para apoiar o comunismo.

Logo em seguida outro contratempo, morre em acidente aéreo o tenente Siqueira Campos. E no dia 26 de Julho de 1930, João Pessoa foi assassinado por João Dantas em Recife, por questões políticas e de ordem pessoal, servindo como estopim para a mobilização armada. João Dantas seria, logo a seguir, barbaramente assassinado.

As acusações de fraude, o descontentamento popular devido à crise econômica causada pela grande depressão de 1929, a morte de João Pessoa e o rompimento da política do café com leite, foram os principais fatores que criaram um clima favorável a uma revolução.

Getúlio tentou várias vezes a conciliação com o governo de Washington Luís e só se decidiu pela revolução quando já se aproximava a posse de Júlio Prestes que se daria em 15 de Novembro.

A revolução de 1930 iniciou-se, finalmente, no Rio Grande do Sul em 3 de Outubro, e se alastrou por todo o país. 8 governos estaduais, no nordeste, foram depostos pelos tenentes.

Em 12 e 13 de Outubro ocorreu o Combate de Quatiguá, que pode ter sido o maior combate desta Revolução, mesmo tendo sido pouco estudado. Quatiguá localiza-se próxima a divisa entre São Paulo e Paraná. A batalha não ocorreu em Itararé, já que os generais Tasso Fragoso e Menna Barreto e o Almirante Isaías de Noronha depuseram Washington Luís, em 24 de outubro e formaram uma junta de governo.

Jornais que apoiavam o governo deposto foram empastelados, Júlio Prestes, Washington Luís e vários outros procedentes da república velha foram exilados.

Após do fim da revolução na tarde de 3 de Novembro de 1930, a junta militar passou o poder, no Palácio do Catete, a Getúlio Vargas, encerrando a chamada república velha. Na mesma hora, no centro do Rio de Janeiro, os soldados gaúchos cumpriam a promessa de amarrar os cavalos no obelisco da Avenida Rio Branco, marcando simbolicamente o triunfo da Revolução de 1930.

Getúlio tornou-se Chefe do Governo Provisório com amplos poderes. A constituição de 1891 foi revogada e Getúlio governava por decretos. Getúlio nomeou interventores para os Governos Estaduais, na maioria tenentes que participaram da Revolução de 1930, iniciando, a partir daí, uma república nova.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Era Vargas part.: II (Estado Novo)

Nomes: Bruno Rosa, Guilherme Gonçalves, Juliano Justim, Luciano Ferri, Tiago Silva


Turma: 312


Desde o golpe em 1930 Getúlio Vargas vem trazendo grandes mudanças dentro de nosso país, sendo marcado pela transformação de um país totalmente agrário para uma um país agro-industrial. O estado provisório após o golpe de 1930 queria tornar o Brasil um país democrático federalista próximo ao que temos hoje, a constituição de 1935 foi um exemplo a isto que preparava o Brasil para as eleições de 1937, seriam realizadas eleição indireta pela Assembléia Constituinte, o mandado de Vargas era para se encerrar em 1938, porém ele fez uma grande jogada política onde o exercito anunciou a descoberta de uma tentativa de golpe militar no país, através de um documento forjado conhecido como “Plano Cohen”, colocando-o em estado de guerra onde (a policia pode prender, julgar e condenar imediatamente), prendeu todos que eram contra o seu governo.

Por fim Getulio Vargas da um golpe de estado outorgou uma nova constituição com muitos traços fascistas, por isso ela ficou conhecida como “Polaca”, outras característica marcante desta constituição são: a censura prévia aos meios de comunicação que ficava a cargo do departamento de imprensa e propaganda (DIP), a pena de morte contra crimes contra o estado e a ordem pública e outras características semelhantes a de muitas ditaduras.

Na política econômica o país avança, Getulio não apenas acompanha de perto a economia como também interferia no setor financeiro, também temos o inicio da indústria petroquímica nacional a criação da Vale do Rio Doce, a criação da primeira industria siderúrgica nacional (CSN), que contou com grande participação norte americana, também temos a criação de uma usina hidrelétrica (de Paulo Afonso), além de grandes investimentos na área de transporte.

Na agricultura para melhorar tanto a produção quanto a sua escoação comercialização o governo criou organismos específicos para resolver e melhorar estas questões, também buscou integrar o mercado interno eliminando os impostos sobre circulação de mercadorias entre os estados, o que era uma grande forma de arrecadação entre os estados consequentemente reforçando o poder centralizado.

Getulio Vargas também criou uma política de imigração racista descriminando principalmente os negros o que marcou ainda mais a característica fascista, ele tinha o objetivo à criação um grande nacionalismo dentro do país.

Com o processo de industrialização começou os desentendimentos entre empregado e empregador com grandes manifestações, onde várias foram reprimidas. Para amenizar isto e melhorar o convívio com a população ele criou a política dos sindicados (podendo haver apenas um de cada setor em cada estado), onde através dos sindicados lutariam por seus direitos. Manifestações que não fossem feitas através dos sindicatos era fortemente reprimidas. Com esta discutição Getulio criou a CLT (consolidação das leis trabalhistas) em 1943, deixando claro os direitos dos trabalhadores.

Já em relação à guerra o Brasil foi um país neutro mantendo diplomacia e relações comerciais com países do eixo como, por exemplo, a Alemanha, até a entrada dos EUA na guerra, onde ouve grande pressão para que Getulio também declarasse guerra contra os países do eixo, mas o Brasil a declarou guerra após o naufrágio de um navio Brasileiro por submarino alemão. O que levou o Brasil organizar a força expedicionária brasileira (FEB), além de fornecer suporte técnico e logístico aos Estados Unidos, o Brasil cedeu até mesmo bases militares em Belém, Recife e Natal.

Com a entrada do Brasil na guerra desencadeia uma série de manifestações oposicionistas a ditadura, o Vargas percebendo a incompatibilidade de suas idéias com a da população se antecipou e marcou as eleições gerais para o dia 2 de Dezembro de 1945, onde ajuda a eleger o general Dutra.

Enquanto os candidatos faziam suas campanhas Vargas fazia manobra política ao decretar leis de anistias a todos os exilados, também prejudicou a entrada de capital estrangeiro ao decretar a lei da “Malaia”, que previu a desapropriação de empresas ligadas ao capital estrangeiro, com isto caiu no desfavor dos empresários que uniram forças para derrubar ele do poder.

Em 29 de outubro de 1945 as tropas do exercito comandas pelos generais: Góis monteiro e Eurico Gaspar Dutra cercaram e desapropriaram Vargas do poder e colocaram provisoriamente o presidente do supremo tribunal federal, o fim do estado novo. Após este episodio Vargas retira-se para sua fazenda em São Borja RS.

Abaixo temos um resumo do tempo com os principais fatos de cada ano:



1930- revolução de 30, Vargas chefe do governo provisório.

1932- Revolução constitucionalista de São Paulo.

1934- Promulgação da nova constituição, eleição indireta de Vargas para a presidência.

1935- Intentona comunista.

1937- Estado novo

1939- Começa a segunda guerra mundial

1941- Criação da Companhia Siderúrgica Nacional

1942- O Brasil declara guerra ao eixo

1943- Cresce a oposição interna contra o estado novo, Vargas sanciona a CLT.

1944- As tropas da FEB lutam na Itália

1945-Queda de Vargas e fim do estado novo (outubro), eleições gerais em dezembro.







Referências bibliográficas





POMAR, Wladimir. Retrospectiva do século XX: Era Vargas A modernização conservadora. São Paulo: Ática, 1998.



BECHO MOTA, Myriam; RAMOS BRAICK, Patrícia. História das cavernas ao Terceiro Milênio. São Paulo: Moderna, 1997.





COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, 2005.

terça-feira, 4 de maio de 2010

A crise de 1929

NOMES: Caroline Trespach, Lucas Rafael, Marcelo, Ramon, Yasmin.

A crise de 1929, foi um fato marcante na história econômica mundial, ensinando muitos valores e lições ao mundo,  pois com a crise economica principalmente nos EUA a população aprendeu a viver com pouco e a aprendeu a dar mais valor as pequenas coisas, além de que com isso o mundo viu que o sistema capitalista não era tão seguro quanto se pensava e viu um abismo sob os pés dos grandes investidores.
Com a superprodução nos EUA, causada pelo reestabelecimento da Europa, veio o desemprego no país, o que consequentemente afetou ao mundo todo já que os EUA eram a maior potência econômica da época, o povo americano teve que aprender a conviver com muito menos do que estava acostumado no padrão de vida americano, que até então era considerado o melhor do mundo. Isso acarretou inclusive mortes por todo o país de pessoas que não tinham mais condições econômicas para sobreviver.
O mundo entrou na década de 30 em pleno abismo econômico, o que pôs em "xeque" todo o sistema capitalista que teóricamente acreditava-se que funcinava. Chegou a pensar-se em implantar um sistema comunista nos EUA já que havia funcionado na Europa e parecia não haver mais opção. Todos os grandes investidores perderam tudo ou quase tudo o que tinham, o que complicava mais ainda a chance de reestruturação do país. Parecia não haver mais solução, mas ela veio com Franklin Delano Roosvelt o novo presidente eleito em 1933, que implantou uma série de ações para resgatar não só a economia do país mas o bem estar do cidadão americano que o havia perdido com a grande crise.
Sendo assim, concluímos que a crise de 1929, nos tirou mas também nos deu muito, muito ensinamento, mas apesar disso quase caímos em uma grande crise recentemente em 2008, talvez o impacto só não foi tão grande pelo motivo de que já tínhamos mais conhecimento e noção dos impactos que poderíamos ter, e nos precavemos tomando medidas que também poderiam ter sido tomadas lá em 1929, o que teria evitado grande parte dos problemas.